Por Néa Tauil
Resolvi escrever um pouco sobre a função materna do EU mãe, da Família EU, pois é um eu de extrema importância para o desenvolvimento saudável da Família EU do bebê/ criança.
Ao contrário do que muitos pensam, a função materna não precisa ser exercida necessariamente pela mãe biológica do bebê/ criança, mas sim por aquela pessoa que assume genuinamente a função de cuidado, a fim de suprir as necessidades do bebê/ criança, oferecendo o que precisa em cada etapa do desenvolvimento da sua Família EU (eu físico, eu mental, eu emocional, eu nutrição e outros). Uma adequada maternagem - que o psicanalista Winicott denomina como sendo aquela provinda de uma mãe suficientemente boa – alude ao fato de que essa mãe não frustra, nem gratifica, de forma excessiva, e que possibilita um sadio crescimento da Família EU do seu filho. De fato, o que todo bebê/criança precisa é de um cuidador flexível, com qualidade afetiva capaz de acolhimento incondicional. Por exemplo, o bebê não se importa tanto que lhe deem a alimentação substancial na hora precisa, mas que seja alimentado por alguém que ama alimentá-lo.
Então, podemos afirmar que a função materna não é o da mãe supostamente perfeita, mas sim, a mãe flexível o suficiente para poder acompanhar o filho em suas necessidades, as quais oscilam e evoluem no caminho para a maturidade e a autonomia. Desejo que todos que exercem a função materna do eu mãe, da Família EU, encontre o caminho da mãe suficientemente boa, pois encontrando a suficiência as mães também encontrarão a tranquilidade para exercer a função materna do EU mãe, da Família EU.
Todos os direitos reservados a Julcinéa Maria Tauil (Néa Tauil)
Idealizadora do movimento social Família Eu:educando para o amor-próprio
www.familiaeu.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário