segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

AMOR-PRÓPRIO PARA DEIXAR IR

Por Néa Tauil


Estamos na reta final de ano em que mais um ciclo se encerra para outro começar. No vídeo abaixo estou  falando sobre a importância do amor-próprio no fechamento de ciclos. Para fechar ciclos é preciso deixar ir, porém a ausência de amor-próprio muitas vezes leva a pessoa a permanecer paralisada, apegada ao conhecido, por mais negativo que seja, isto é, parece ser mais fácil suportar o mal conhecido do que empreender uma nova experiência de vida. Assista ao vídeo e saiba mais!



Todos os direitos reservados a Julcinéa Maria Tauil (Néa Tauil) - psicóloga, psicoterapeuta, palestrante e idealizadora do movimento social FAMÍLIA EU: educando para o amor-próprio. 
#familiaeu #amorpropriomefezumapessoamelhor #familiaeudesenvolvimentointegral #neatauilpsicologadoamorproprio

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

AMAR OU ODIAR A SI MESMO

Por Néa Tauil


Compreender as razões que nos levam a viver de uma determinada forma e a fazer determinadas coisas é uma condição necessária para a mudança. Isso se aplica especialmente a padrões repetitivos de um comportamento que prejudica os diversos ¨eus¨da Família EU ( eu físico, eu mental, eu emocional, eu sexualidade, eu nutrição, eu social e muitos outros). Assista ao vídeo e saiba mais!





Todos os direitos reservados a Julcinéa Maria Tauil (Néa Tauil) - psicóloga, psicoterapetua, palestrante e idealizadora do movimento social FAMÍLIA EU: educando para o amor-próprio.
#familiaeu  #amorpropriomefezumapessoamelhor # familiaeudesenvolvimentointegral #neatauilpsicologadoamorproprio 

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

CLÍNICA DE PSICOTERAPIA FAMÍLIA EU

Por Néa Tauil

Para conseguir amar a si mesmo, ou seja, a própria Família EU por inteiro é preciso se conhecer. A psicoterapia é uma ferramenta útil nesse processo, pois ela é um modo de cuidar das diversas formas com as quais o sofrimento humano pode se manifestar. Geralmente, quando uma pessoa procura pela psicoterapia, tem algum sofrimento ou algo que a incomoda. O autoconhecimento já está relacionado a essa busca desde o início. 

Assim, pensando nas pessoas com dificuldades de arcar com o custo padrão e convencional de um tratamento psicológico, isto é, pessoas que normalmente estão excluídas por razões financeiras do acesso ao atendimento psicoterapêutico, resolvemos oferecer o serviço de atendimento social de psicoterapia, criando a Clínica Social de Psicoterapia Família EU. Assista ao vídeo abaixo e saiba mais!






Todos os direitos reservados Julcinéa Maria Tauil (Néa Tauil) - psicóloga, psicoterapeuta e idealizadora do movimento social Família Eu: educando para o amor-próprio. #familiaeu  #amorpropriomefezumapessoamelhor

sábado, 23 de novembro de 2019

É PRECISO SER MUITO HOMEM PARA SE CUIDAR

Por Néa Tauil

A campanha Novembro Azul chama a atenção, não só para o diagnóstico precoce do câncer de próstata, mas para a saúde do homem de forma geral, isto é, para a saúde integral da Família EU, (eu físico, eu mental, eu emocional, eu sexualidade, eu nutrição, eu social, etc.), pois noções ultrapassadas de masculinidade podem ser extremamente perigosas, quando o assunto é saúde.


Assim, aproveito a campanha Novembro Azul para mais uma vez dizer que educar para a Família EU humana é uma necessidade . Educar para a Família EU significa ensinar a pessoa relacionar-se consigo mesmo por inteiro, ou seja, com todos os eus da sua Família EU, possibilitando, assim, o desenvolvimento do amor-próprio. Amando a si mesmo, a pessoa terá predisposição para superar as adversidades e menor probabilidade de se engajar em comportamentos de risco, pois ao adquirir um melhor conhecimento sobre si mesmo, a pessoa é capaz de nutrir e praticar amor-próprio, desenvolvendo a capacidade de gerar emoções positivas e auto-motivação para cuidar de si e do próximo. Quando nos amamos, temos vontade de dar amor ao próximo.
Então, bora lá, homem, desconstruir ideias equivocadas sobre amor-próprio, sobre masculinidade. É preciso ser muito homem para se cuidar, para sentir, demonstrar dor, para chorar, para simplesmente ser humano. 

Todos os direitos reservados a Julcinéa Maria Tauil (Nėa Tauil) – psicóloga, psicoterapeuta e idealizadora do movimento social Família EU. 

sábado, 16 de novembro de 2019

FAMÍLIA EU NA 65ª FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE


Por Néa Tauil



Aqui estamos nós dando visibilidade ao movimento Família EU: educando para o amor- próprio na  65ª Feira do Livro de Porto Alegre.

A mistura de literatura, cultura, arte e povo na praça é uma vivência ímpar a céu aberto. A edição deste ano tem como slogan “Curiosidade é o que nos move.” Organizado pela Câmara Rio-Grandense do Livro, o evento é Patrimônio Histórico e Cultural Imaterial da cidade e Patrimônio Cultural Imaterial do Rio Grande do Sul. 

A feira é considerada a mais antiga do país e uma das maiores a céu aberto da América Latina. É a Família EU em movimento.  

Junte-se a nós! Canal no youtube www.youtube.com/FAMÍLIAEUeducandoparaoamorproprio - Página no Face Facebook/ familiaeu8  - Instagram/familia.eu 


Nėa Tauil – psicóloga, psicoterapeuta e idealizadora do movimento social Família EU. Linda Medeiros – Diretora Executiva do movimento social Família EU. Todos os direitos reservados a Julcinéa Tauil (Néa Tauil)

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sábado, 19 de outubro de 2019

FAMÍLIA EU NO TEATRO DO SESC-RS

Por Néa Tauil


Agradeço a presença e a participação de todos que, diretamente ou indiretamente, contribuíram para a realização e o sucesso do evento PALCO ABERTO, realizado no dia 13/10/2019, no Teatro do Sesc, Porto Alegre-RS.

Foi imensamente gratificante estar presente e falar para uma plateia que além de acolhedora, foi de muito envolvimento com o tema, o que possibilitou um feedback positivo sobre o movimento Família EU. 

Mais uma vez, a palavra do dia é gratidão, já que cada espaço ocupado é uma oportunidade para dar visibilidade a Família Eu humana (eu físico, eu mental, eu emocional, eu nutrição,  eu sexualidade, eu espiritual, eu, social, etc.) e despertar  a atenção das pessoas para a importância em educar para o desenvolvimento integral humano, isto é, educar para a Família EU. Educar para a Família EU significa ensinar a pessoa relacionar-se consigo mesmo por inteiro, possibilitando, assim, o desenvolvimento do amor-próprio. Penso que o amor-próprio é a solução para a construção de um mundo melhor, com pessoas mais amorosas e felizes, pois quando nos amamos, temos vontade de dar amor ao próximo. Lembrando que o próximo é tudo aquilo que tem vida. 


Todos os direitos reservados a Julcinéa Maria Tauil (Néa Tauil)
Néa Tauil - psicóloga, psicoterapeuta e Idealizadora do movimento social - Família EU:educando 
para o amor-próprio.
#familiaeu - #sesccentropoa #amorpropriomefezumapessoamelhor






domingo, 29 de setembro de 2019

FAMÍLIA EU - DESENVOLVIMENTO INTEGRAL HUMANO

Por Néa Tauil


Aproveito a Campanha Setembro Amarelo para falar mais uma vez sobre a importância em educar para o desenvolvimento integral humano, ou seja, educar para a Família EU. Educar para a Família EU significa ensinar a pessoa a relacionar- se consigo mesmo por inteiro, isto é, com a sua Família EU (eu físico, eu mental, eu emocional, eu sexualidade, eu nutrição, eu espiritual, eu financeiro, eu social e muitos outros), possibilitando assim o desenvolvimento do amor-próprio para que a criança - o adulto de amanhã - possa aprender a nutrir e praticar amor-próprio integradamente, com todos os eus da sua Família EU. Isso significa que não basta educar apenas para o bom desempenho acadêmico, também é preciso educar para que a pessoa tenha maior capacidade de amar e cuidar de si , isto é, dos diversos eus que compõem a sua Família EU e assim ser capaz de amar o próximo. Lembrando que o próximo é tudo aquilo que tem vida.
Amando a si mesmo a pessoa terá predisposição para superar as adversidades e menor probabilidade de se engajar em comportamentos de risco, pois ao adquirir um melhor conhecimento sobre si mesmo a pessoa é capaz de nutrir e praticar amor-próprio, desenvolvendo a capacidade de gerar emoções positivas e auto-motivação para prevenir transtornos como ansiedade e depressão. Atualmente a depressão é uma das doenças mais frequentes, um problema de saúde pública. E é uma doença potencialmente fatal. O suicídio figura como uma das principais causas de morte no mundo. Por ano registra-se quase um milhão de mortes por suicídio e a depressão é o maior fator de risco para isso.

É fato que a infância afeta a idade adulta e, consequentemente, para uma sociedade ter pessoas desejando viver e não morrer, a prevenção deve estar centrada no tipo de educação que uma criança recebe durante o seu desenvolvimento infantil.
Cabe ressaltar, que a percepção do suicídio, como forma de findar o sofrimento, pode estar atrelada a diferentes adversidades enfrentadas pela criança ou pelo jovem que não aprendeu a amar e lidar com os diversos eus da sua Família EU.

Então, vamos aproveitar a Campanha Setembro Amarelo para também repensar a educação e transformá-la em uma educação que prioriza o desenvolvimento integral em prol de uma humanidade mais amorosa e feliz.


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Néa Tauil - Psicóloga, psicoterapeuta e Presidente do movimento social - Família EU: educando para o amor-próprio.

domingo, 8 de setembro de 2019

SURPREENDA-SE COM A FAMÍLIA EU DO POETA FERNANDO PESSOA

Por Néa Tauil


Na literatura, Fernando Pessoa é um exemplo clássico sobre a existência dos muitos eus que compõem a Família EU. Ele mesmo se afirma, com razão, de que era mil poetas em um. Ou seja, mil EUS em um. Pessoa, nascido em 1888, em Lisboa, inventou vários heterônimos – personagens com vidas, personalidades e estilos de escrita próprios – e sob o nome deles escreveu grande parte de sua obra poética. Veja uma pequena parte do que ele mesmo disse sobre a manifestação dos seus EUS - heterônimos: “Criei um círculo social inexistente. Fixei aquilo tudo em moldes de realidade. Ouvi, dentro de mim, as discussões e as divergências de critérios. Parece que tudo se passou independente de mim”.
Cada eu da Família EU é diferente, apresentando características e necessidades próprias, como os heterônimos, que são autores fictícios que possuem personalidade própria. Sendo assim, o autor assume outras personalidades. Cada uma delas seria uma pessoa real, com manifestações artísticas próprias e diversas do autor original, que é chamado de “ortônimo”.
Estudos indicam que Fernando Pessoa assinou textos com cerca de 70 nomes diferentes. Há quem considere que todos eles são heterônimos de Fernando Pessoa. Os três heterônimos mais conhecidos de Pessoa (e também os de maior obra poética) são Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Um quarto heterônimo importante é o de Bernardo Soares, autor do Livro do Desassossego. Bernardo é considerado uma espécie de semi-heterônimo por ter muitas semelhanças com Pessoa e não possuir uma personalidade distinta, contrariamente aos três primeiros, que possuem até mesmo data de nascimento e morte — à exceção do citado Ricardo Reis.
De fato, Fernando Pessoa são muitos poetas. Se o Pessoa original nasceu em Lisboa no dia 13 de junho de 1888 e faleceu na mesma cidade, aos 47 anos, em 30 de novembro de 1935, seus heterônimos têm diferentes datas de nascimento e de morte, à exceção de Ricardo Reis, que não tem data de morte. A invenção de tais heterônimos atravessa toda a obra de Pessoa. Talvez, essa tenha sido a forma que encontrou para se relacionar com os diversos eus da sua Família EU. 

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Nėa Tauil – psicóloga, psicoterapeuta e idealizadora do movimento social Família EU: educandoparaoamorproprio
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sábado, 10 de agosto de 2019

VISTA-SE COM AMOR-PRÓPRIO

Por Néa Tauil

Há mais de um ano promovemos ações para colocar em máxima evidência a importância de praticar amor-próprio integradamente com todos os ¨eus¨ da própria FAMÍLIA EU ( eu físico, eu mental, eu emocional, eu sexualidade, eu nutrição, eu social, eu espiritual, eu profissional e muitos outros), em nome da prevenção e do combate ao adoecimento, bem como favorecer a construção de um mundo melhor com pessoas mais amorosas e felizes.Claro que para conseguir amar a si mesmo, ou seja, a própria Família EU por inteiro é preciso se conhecer. A psicoterapia é uma ferramenta útil nesse processo, pois ela é um modo de cuidar das diversas formas com as quais o sofrimento humano pode se manifestar. Geralmente, quando uma pessoa procura pela psicoterapia, tem algum sofrimento ou algo que a incomoda. O autoconhecimento já está relacionado a essa busca desde o início. 
Assim, pensando nas pessoas com dificuldades de arcar com o custo padrão e convencional de um tratamento psicológico, isto é, pessoas que normalmente estão excluídas por razões financeiras do acesso ao atendimento psicoterapêutico, resolvemos oferecer o serviço de atendimento social de psicoterapia, criando a Clínica Social de Psicoterapia Família EU. A proposta tem como objetivo tornar possível o atendimento psicoterapêutico a pessoas que não podem arcar financeiramente com um tratamento particular, oferecendo um serviço de psicoterapia para adolescentes, adultos, idosos e casal, a custo de honorários simbólicos, assegurando a excelência e a qualidade do atendimento. Como você pode participar ? Possuímos um imóvel próprio e precisamos angariar recursos para reformar e adequar o espaço para o funcionamento da Clínica Social de Psicoterapia Família EU – Porto Alegre-RS. Para você participar e ainda fazer parte dessa história, ajudando muitas pessoas a terem acesso ao atendimento psicológico, basta comprar uma camiseta. Parte do lucro da venda de cada camiseta será usado na construção da Clínica Social de psicoterapia Família EU. E tem mais, cada pessoa que comprar uma camiseta terá o seu nome no livro de registro que iremos produzir, contando a história sobre a construção da Clínica Social de Psicoterapia Família Eu. VISTA-SE COM AMOR-PRÓPRIO PARA SER CAPAZ DE VESTIR O OUTRO COM AMOR. Acesse o site www.familiaeu.com.br/loja entre na loja e bora lá comprar a sua camiseta com conteúdo. Vista essa ideia! Nėa Tauil- psicóloga, psicoterapeuta e idealizadora do movimento social Família EU.



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Foto nr. 1 - Néa Tauil  - Foto nr. 2 Linda Medeiros

domingo, 7 de julho de 2019

SAUDÁVEL É SER INTEIRO E NÃO PELA METADE

Por Néa Tauil

Um dos propósitos do movimento social Família EU é dar maior visibilidade aos diversos eus que compõem a Família EU, pois há muitas pessoas vivendo mal por não saberem relacionar-se integralmente com a sua Família EU ( eu físico, eu mental, eu emocional, eu sexualidade, eu profissional, eu espiritual, eu nutrição, eu financeiro, eu criança , eu adulto, eu pai, eu mãe, eu filho(a), eu irmão (a) e muitos outros), dando atenção apenas para alguns eus e esquecendo de outros.
Não conseguir sentir-se inteiro e relacionar-se bem, integradamente com os diversos eus da própria Família EU, deve-se ao treino que recebemos na infância. Ou seja, somos treinados na infância a focarmos e mostrarmos apenas os eus com os seus pontos fortes. Isso explica porque na vida adulta, passamos a nos esconder atrás de uma infinidade de máscaras para sermos aceitos e amados pelas pessoas, que são importantes para nós, já que somos condicionados a acreditar que devemos nos apresentarmos aos outros, apenas com os nossos eus fortes, sendo que os eus fracos devem ser escondidos, pois se mostrarmos o lado falho, diferente e imperfeito da nossa Família EU - de algum modo - seremos rejeitados, marginalizados e rotulados. No entanto, o que muitos não sabem é que quando negamos, reprimimos, ou nos recusamos a reconhecer os eus da Família EU com seus pontos fracos, ficamos pela metade e vulneráveis para que se manifestem de maneira autodestrutiva, prejudicando nossa vida, pois o que reprimimos por medo, vergonha ou culpa são como bombas-relógios, esperando o momento para explodir.
Sem dúvida, todo dia temos a oportunidade de reconhecer todos os nossos eus e escolher como iremos nos relacionar com cada um deles. Podemos continuar condenando alguns e fingindo que eles não existem ou tomar posse de todos eles, lembrando que saudável é ser inteiro e não pela metade, já que cada eu que compõe a Família EU, com seus pontos fortes ou fracos, tem como objetivo nos protegermos dos perigos e garantir nossa sobrevivência.


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Nėa Tauil – psicóloga, psicoterapeuta e idealizadora do movimento social Família EU: educando para o amor próprio

segunda-feira, 3 de junho de 2019

O PENSAMENTO DE OSHO SOBRE O AMOR-PRÓPRIO


“(...) Um homem que ama a si mesmo respeita a si mesmo, e um homem que ama e respeita a si próprio respeita os outros também, porque ele sabe, ‘Assim como eu sou, os outros também são. Assim como gosto do amor, respeito, dignidade, os outros também gostam’. Ele se torna cônscio de que não somos diferentes, no que diz respeito ao essencial, nós somos um. 

(...) O homem que ama a si mesmo desfruta tanto do amor, se torna tão contente que o amor começa a transbordar, começa a alcançar os outros. Tem que alcançar! Se você vive o amor, você começa a compartilhá-lo. Você não pode continuar a amar a si mesmo para sempre porque uma coisa ficará absolutamente clara para você: que se amando uma pessoa, você mesmo, é um êxtase tão tremendo e tão belo, tanto mais êxtase está esperando por você se você começar a compartilhar seu amor com muitas pessoas!
Lentamente as ondulações começam a se expandir cada vez mais longe. Você ama outras pessoas; então você começa a amar os animais, os pássaros, as árvores, as pedras. Você pode preencher todo o universo com o seu amor. Um simples indivíduo é suficiente para encher todo o universo com amor, assim como um simples seixo pode encher todo o lago de ondulações – um pequeno seixo. 

(... ) O amor começa com você mesmo, assim ele pode se espalhar. Ele vai se espalhando a sua própria maneira; você não precisa fazer nada para espalhá-lo.

(...) Por amar significa: aceitar isso como isso é, não tente reprimir. Nós reprimimos somente quando odiamos alguma coisa, reprimimos somente quando somos contra alguma coisa. Não reprima porque se você reprimir como é que você vai observar? (...)

(...) Se você não for um amante de si mesmo você não será capaz de olhar nos seus próprios olhos, na sua própria face, na sua própria realidade (...) ”


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domingo, 19 de maio de 2019

EU MÃE, DA FAMÍLIA EU

Por Néa Tauil




Resolvi  escrever um pouco sobre a função materna do EU mãe,  da Família  EU, pois é um eu de extrema importância  para o desenvolvimento saudável  da Família  EU do bebê/  criança.

Ao contrário do que muitos  pensam, a função  materna não precisa ser exercida  necessariamente pela mãe biológica do bebê/ criança, mas sim por aquela pessoa  que assume genuinamente a função de cuidado, a fim de suprir as necessidades do bebê/ criança, oferecendo o que  precisa em cada etapa do  desenvolvimento da sua Família EU (eu físico, eu mental,  eu emocional, eu nutrição e outros). Uma adequada maternagem -  que o psicanalista  Winicott denomina como sendo aquela provinda  de uma mãe suficientemente boa – alude ao fato  de que essa mãe não frustra,  nem gratifica, de forma excessiva, e que possibilita um sadio crescimento da Família EU do seu filho. De fato, o que  todo bebê/criança  precisa é  de um cuidador flexível, com qualidade  afetiva capaz de acolhimento  incondicional. Por exemplo, o bebê não se importa tanto que lhe deem a alimentação substancial na hora precisa, mas que seja alimentado por alguém que ama alimentá-lo. 

Então, podemos afirmar que a função materna não é o da mãe supostamente perfeita, mas sim, a mãe flexível o suficiente para poder acompanhar o filho em suas  necessidades, as quais oscilam e evoluem no caminho para a maturidade e a autonomia. Desejo que todos que exercem a função materna do eu mãe, da Família EU, encontre o caminho da mãe  suficientemente boa, pois encontrando a suficiência as mães também encontrarão a tranquilidade para exercer a função materna do EU mãe,  da Família EU. 



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sábado, 27 de abril de 2019

O QUE DISSE NIETZSCHE SOBRE A SUA FAMÍLIA EU!


Por NÉA TAUIL



Friedrich Nietzsche foi um dos mais importantes filósofos alemães de sua época. Acumulou ainda outros talentos e trabalhos como poeta, crítico cultural e compositor.
Nietzsche nasceu no dia 15 de outubro de 1844, em Röcken, Alemanha, e ficou conhecido por escrever sobre religião, moral, cultura, filosofia e ciência com muita criticidade. Nietzsche foi um grande pensador em relação aos comportamentos humanos. Suas ideias influenciaram os trabalhos de Karl Max e Sigmund Freud.
Suas principais obras foram: “O Anti Cristo”, “A Gaia Ciência”, “Além do Bem e do Mal” e “Assim Falava Zaratrusta”. Foi na obra ¨ A Gaia Ciência¨ publicada em 1882, que Nietzsche escreveu sobre a sua FAMÍLIA EU. 


Veja abaixo o que ele disse:
“Eu sou vários! Há multidões em mim. Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles. Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo.

Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo permanecerá com cada um de mim.

Mas prometo que, se nos sentarmos à mesa, nesse ritual sagrado eu lhe entregarei ao menos um dos tantos que sou, e correrei os riscos de estarmos juntos no mesmo plano. Desde logo, evite ilusões: também tenho um lado mau, ruim, que tento manter preso e que quando se solta me envergonha. Não sou santo, nem exemplo, infelizmente.

Entre tantos, um dia me descubro, um dia serei eu mesmo, definitivamente. Como já foi dito: ouse conquistar a ti mesmo.”



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segunda-feira, 25 de março de 2019

Você foi programado para AMAR OU ODIAR a sua FAMÍLIA EU?


Por Néa Tauil

Diferente do que se pensa ou se acredita, muitas pessoas sentem amor ou ódio por sua Família EU. Sendo assim, convém esclarecer que amor ou ódio não é herdado ou geneticamente determinado, é aprendido, pois tudo o que a criança absorve das primeiras experiências, dos incidentes felizes ou infelizes e condicionamentos transmitidos através do comportamento, dos sentimentos e atitudes dos pais ou cuidadores, no dia a dia, irá formatar positiva ou negativamente sua programação interna
Isso significa que o processo de construção da programação interna acontece durante o desenvolvimento infantil, pois nascemos inconclusos, do ponto de vista da Família EU ( eu físico, eu mental, eu emocional, eu sexualidade, eu espiritual, eu nutrição, entre outros). Após o nascimento, iremos precisar de alguém que cuide de nós, que nos dê apoio e suporte para aprender e superar desafios que nos são apresentados a cada fase, ou seja, alguém que nos estimule a continuar nosso desenvolvimento. Seja como for, vamos amadurecendo, guiados pelos nossos pais ou cuidadores, que são nossos modelos
Assim, até chegarmos à vida adulta, passamos por um longo processo civilizatório, em que o aprendizado é intenso, contínuo, acontecendo a cada momento, nas trocas e no modo como somos estimulados na infância, dentro do nosso grupo familiar. Por exemplo: uma criança que nasce, cresce e se desenvolve num ambiente onde é respeitada, tratada com amor, consideração e orientação honesta para viver no mundo, possui tendência a apresentar, na idade adulta, uma Família EU com características de uma programação interna positiva e saudável, que conduz ao amor por si mesmo e por tudo aquilo que tem vida ( pessoas, animais, árvores, rios, entre outros). Possui boa autoestima, acredita em seu potencial, confia em si mesmo, gosta da própria companhia, sente prazer na vida e, não a necessidade de matar, enganar, mentir, ferir a si mesmo ou tudo aquilo que tem vida, simplesmente porque não terá como tarefa inconsciente reprimir experiências de crueldade. Porém, uma criança tratada com agressão, castigo, humilhação, manipulação, negligência das suas necessidades, que foi enganada, explorada, inclusive sexualmente, etc. tende a carregar dentro de si uma Família Eu com características de uma programação interna negativa e destrutiva que conduz ao ódio por si mesmo e por tudo aquilo que tem vida. Possui baixa autoestima, não confia em si mesmo, se desmerece, achando que é feia, ineficiente, chata, incapaz, inadequada, errada, inferior, tola, culpada, má, etc. Além de ter como tarefa inconsciente, reprimir as experiências traumáticas geradas pelos abusos (físico, psicológico e sexual) que, embora permaneçam inconscientes, vão encontrar expressão na vida adulta em seus atos destrutivos contra si mesmo ou contra tudo aquilo que tem vida.
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Podemos dizer que os desequilíbrios de comportamento e de saúde dos diversos eus da Família EU têm relação direta com aspectos de uma programação interna negativa e destrutiva adquirida na infância, a partir das primeiras relações com os pais ou cuidadores, e na idade adulta, a pessoa não se dá conta de que todos os eus da sua Família EU estão sendo influenciados por sua programação interna, na forma de pensar, de sentir e de agir. 
Então, pode-se dizer que uma criança não resolve, conscientemente, que irá crescer e ser um delinquente (que lesa outras pessoas), um dependente químico descontrolado e autodestrutivo, uma vítima que se deixa abusar pelos outros, um agressor de mulheres, ou uma pessoa perturbada por transtornos de ansiedade, depressão, impulsividade, culpa, insegurança, vergonha, pensamentos suicida, dificuldade de socialização, etc. Na verdade, ela está reproduzindo a programação única e específica, da história de sua infância. É um processo semelhante a de um computador ou de um robô. Ele realiza o que está no “programa”, sendo incapaz de realizar qualquer outra tarefa.
A maior parte das pessoas não tem interesse em conhecer a história que deu origem a sua programação interna e, dessa forma, não sabe que, no fundo, a sua Família EU é continuamente determinada por ela. A programação com aspectos positivos ou negativos registrada no inconsciente (arquivo de nossas memórias, depósito infinito de experiências de vida) tem uma energia poderosa que, quando acionada, faz acontecer os fatos de nossa vida. O resultado é positivo quando acionamos uma vivência positiva e, negativo, quando acionamos uma vivência negativa. Sem dúvida, o que acontece na infância, não fica só na infância, estende -se para a vida adulta. Mas, a boa notícia é que a programação interna negativa e destrutiva pode ser modificada, reprogramada. A reprogramação acontece quando a pessoa compreende o fato perturbador e negativo de outra forma, sem traumas. Ou seja, quando o significado se modifica, as respostas e comportamentos da pessoa também se modificam.
Dessa forma, uma ação possível para dar início à reprogramação é a busca pela psicoterapia, já que, conhecer-se, ou seja, conhecer a própria Família EU e gradualmente, resgatar o amor-próprio, é o que de fato ajuda e possibilita mudar a programação negativa e destrutiva - mantenedora do ódio em relação a si mesmo, prejudicando o modo como a pessoa se relaciona consigo mesmo, isto é, com a própria Família EU e da maneira como busca manter as relações a sua volta.

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