Por Néa Tauil
Aproveito o Dia das Mães para falar um pouco sobre a importância da Educação para o AMOR-PRÓPRIO, na educação dos filhos, pois o que acontece na infância, não fica só na infância, estende-se para a idade adulta.
É com os pais ou cuidadores, na primeira infância, que as crianças vivem suas primeiras experiências afetivas. É através das experiências satisfatórias que elas desenvolvem amor-próprio e seus preciosos elementos como: autoestima, autorespeito, autovalorização, autoreconhecimento, autoaprovação... Por isso, minha luta diária é a inclusão da Educação para o amor-próprio na família e na escola. Educar uma criança para o amor-próprio significa ensiná-la a se amar, a se respeitar, a se valorizar, a se considerar, a se aceitar. Pois, uma criança que nasce e cresce em um ambiente onde é respeitada, tratada com amor, limites, consideração e orientação honesta para viver no mundo, aprendendo a lidar consigo mesma por inteiro, isto é, aprender a se relacionar com o seu eu físico, eu mental, eu emocional, eu sexualidade, eu social etc. irá possuir tendência a se tornar - na idade adulta - uma pessoa saudável, feliz, bem ajustada, capaz de viver bem consigo mesma e com o próximo. Porém, se as experiências afetivas não são satisfatórias, isto é, se há negligência no cuidado e no amor, isso faz com que a criança não se sinta segura para gostar de si mesma, que se sinta como se não fosse digna de receber amor, o que pode implicar em vários transtornos na idade adulta.
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