sábado, 26 de dezembro de 2020

ABUSO SEXUAL, FÍSICO E PSICOLÓGICO DEFORMA A VIDA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

 Por Néa Tauil


Ao contrário do que se pode pensar, o ambiente familiar nem sempre é um local harmonioso, afetivo, seguro, confiante e protetivo, pois a prática de violência (seja, física, psicológica ou sexual), contra crianças e adolescentes, por parte do pai, da mãe, irmãos, tios, avós ou de outros cuidadores, acontece diariamente em muitos lares.

Resumidamente falando, abuso psicológico é um tipo de violência que se manifesta através de xingamento, desvalorização, humilhação, ameaça, hostilização, desrespeito, ridicularização, indiferença, discriminação, rejeição, críticas, culpabilização, etc. Já o abuso físico envolve os danos no corpo causados por murros, pontapés, queimaduras, apertões, beliscões, espancamento, ou outros tipos de ações agressivas contra a criança/adolescente. Quanto ao sexual, compreende a violação dos direitos sexuais, que se traduz pelo abuso e/ou exploração do corpo e da sexualidade da criança/adolescente ao envolver e despertar meninas e meninos para o sexo precocemente, de maneira deturpada e traumática.

Pode-se afirmar que qualquer tipo de abuso, na infância ou adolescência exerce um impacto negativo sobre a criança/adolescente. Os efeitos dessas experiências violentas e traumáticas podem manifestar-se de várias formas e em qualquer idade. Sendo que em alguns casos, os danos físicos e psicológicos podem durar por toda vida da pessoa. Isso evidencia que uma criança ou um adolescente não resolve, conscientemente, que irá crescer e ser um delinquente (que lesa outras pessoas), um pedófilo, um dependente químico descontrolado e autodestrutivo, uma vítima que se deixa abusar pelos outros, um assassino em massa, uma prostituta ou uma pessoa perturbada por transtornos de ansiedade, depressão, impulsividade, culpa, insegurança, vergonha, pensamentos suicida, dificuldade de socialização, etc. A Educação para o ódio-próprio inclui esses três tipos de abusos e o resultado na idade adulta  pode ser visto no cenário social. Então, vamos lutar juntos pela Educação para o amor-próprio, só assim a humanização será  possível. 



Todos os direitos reservados a Julcinéa Tauil (Néa Tauil)
Nėa Tauil – Psicóloga, psicoterapeuta,  presidente do Movimento Social Família EU:educando para o amor-próprio
www.familiaeu.com.br

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